domingo, dezembro 27, 2009

O SER HUMANO E O PENSAMENTO DE DEUS

O SER HUMANO E O PENSAMENTO DE DEUS *

 

Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas



_____________________Sumário_____________

1.Preâmbulo; 2.A Perfeição Humana; 3.O Pensamento de Deus; 4.A Imagem de Deus;5.Conclusão.



PREÂMBULO


Dois conceitos se evidenciam, o do ser humano e o de Deus. Esses conceitos se encontram na cultura vigente bastante deturpados. O ser humano para a ciência oficial é um animal racional, incluído no terceiro reino. Do ponto de vista religioso ele é pó e a ele retornará.


Qual é o meu conceito do homem? Qual é a concepção real do homem?


Qual o meu conceito de Deus? Qual é a concepção real de Deus?

Já a nova cultura considera o ser humano pertencente ao quarto reino, o humano ou hominal, porque possui um espírito que o anima, diferençando-o, substancialmente do animal. O homem é um ser pensante com a prerrogativa de exercício consciente do poder de criar.



A PERFEIÇAO HUMANA


Eu me perguntava: o homem é perfeito? Aprendi que na acepção original, na mente do Criador, ele é perfeito. Entretanto, lhe foi conferida a prerrogativa de tomar consciência dessa perfeição através do aperfeiçoamento, nos planos psicológico, mental e espiritual.


Sou incompleto e irei me completando ao me esforçar em me aproximar da imagem ideal, concebida por Deus. E na convivência com os demais seres eu vou formando a minha imagem, corrigindo os erros e praticando acertos. Cada um de nós tem algo que pode oferecer aos demais, porque o que a uns falta outros tem. Eu, então, me completo nessa convivência.

E, para que esse aperfeiçoamento aconteça se realize, eu preciso seguir a vontade de Deus, o seu pensamento, estampado na Criação.



O PENSAMENTO DE DEUS


Como se manifesta o pensamento de Deus aos homens?

Deus se expressa ao homem através de suas leis e também, por meio da conduta boa e elevada que observo no meu semelhante. Ao ouvir o conselho de alguém que me quer ajudar. Ao receber um bem, vejo nesse bem expresso o pensamento de Deus. Deus se pronuncia no bem, na virtude.


Meu corpo, por exemplo, é perfeito e funciona sem a interferência de minha vontade. Mas se o encher de líquido, em flagrante excesso, sofro as consequências. Se ingerir um alimento estragado, também, sofro com isso. Deus aí se está pronunciando, mostrando-me que meu corpo não foi feito para encher de bebida e nem fazer uso de alimentos inadequados.


Em virtude desses simples exemplos passo a ver Deus e perceber seu pensamento em minhas atividades do dia-a-dia. Ele não é aquela figura distante e etérea. É real e concreta, embora transcendente.


Ao ingerir um alimento pesado estando o meu estômago debilitado, Deus se manifesta nas consequências desse ato. Acontecendo igual coisa se quero adquirir um conhecimento sem me preparar para recebê-lo. São advertências que expressam o pensamento de Deus.


A IMAGEM DE DEUS


O cultivo do sentimento panteísta (ver Deus em tudo), ou seja, ver Deus na Criação, na Natureza, nas manifestações nobres e altruístas de cada pessoa, de um semelhante.


A sua imagem é inabarcável. Ele não pode ser inserido numa estátua, num país e nem no Universo.

Devo confiar em Deus, nas grandes coisas e confiar em mim, nas pequenas, pois Deus me dotou de todas as condições para que eu possa conduzir minha vida e ser dono de meu destino.


Não devo pedir nada a Deus, pois ele já me deu tudo. Devo isto sim, oferecer e ofertar a Deus as minhas conquistas e vitórias e recordar-me Dele nos momentos de júbilo e alegria.


CONCLUSÃO


Saber bastar-me a mim mesmo em todos os sentidos, aprendendo a pensar bem, conscientemente.

Não me seduzir com a expressão: “que Deus me ajude!” ou aquela outra que diz: “não pense muito que Deus te ajudará”, mas, sim, naquela máxima bem velha, muito velha, que diz: “AJUDA-TE E DEUS TE AJUDARÁ !”.


Porque sendo capaz de me ajudar, nessa ajuda está implícita a ajuda de Deus. Cada coisa que faço tem sempre um resultado: “se amasso farinha resultará disso um pão ou uma torta; se amasso pedras, não haverá nem pão nem torta ... haverá pedras !”


*Este trabalho foi inspirado na LOGOSOFIA, a ciência da vida.


















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